Friday, November 24, 2006

Devaneios.Luxuria.Carrossel.Trama.Fim.



alone in the dark... part II

So you don’t call and i stay here all by myself thinking about you and all i should do. So you don’t come and i stay here all by myself remembering your touch remembering too much. So you don’t make a move and i stay here all by myself listening the silence melancholy searching you in me. So you don’t talk and i stay here all by myself asking questions to no one doing what has not began. So you don’t love and i stay here all by myself praying for your kiss praying for no end like this. So you don’t stay and i got away all by myself running from my pain, crying in the rain.

alone in the dark...

so you don’t call
and I stay here
all alone in the dark

lembro-me de tudo o que te disse
e as respostas que me deste
lembro tudo o que fiz
e tudo o que fizeste

e fico aqui sozinha
sozinha no meu canto
tentando esconder a dor
tentando impedir o pranto

já não sei o que fazer
já não o que pensar

estende-se a minha mão no vazio
pensando em te tocar

a minha mágoa confunde-se com o escuro
a minha fé desfaz-se na escuridão
esta dor que cresce em mim
faz sombra à ilusão

e fico aqui
sem tentar falar-te
fazendo mil tentativas
para tentar apagar-te

e fico aqui
e tu não ligas
nem quando choro
nem quando faço figas

não há nada a fazer
o meu coração está perdido
está farto de tentar
cair, ficar partido

já não vou lutar por ti
disse o que tinha a dizer
fico apenas aqui a espera
que saibas o que fazer

já sabes o que sinto
e sabes que estou aqui
se ainda assim não me procuras
triste para mim!

Monday, October 16, 2006

O Cheiro do desejo

saio de casa
naquela minha inocência
é apenas quando te vejo
que a verdade me atinge com violência

fico absorta em mim
tentando enganar-me
desviando o olhar de ti
tentando apagar-me

perdemo-nos em conversas
mar de palavras dispersas
só mais uma ilusão
para a nossa tentação

e quando a imaginação morre

e tudo à volta corre
paramos no escuro do mundo
olhamo-nos no fundo

é ai que me perco
já não posso controlar
já não consigo
já não quero parar

perco-me no teu olhar
quando te observo
já não há volta a dar
fazes de mim teu servo


perco-me no teu sorriso
quando te confesso devaneios
ignoro qualquer aviso
já nem olho a meios

tudo em silêncio
só o som deste desejo
eu já não penso
já nem vejo

é esta a minha perdição
o que não me deixa parar
malfadada tentação
que não consigo querer matar

será este o meu fim
perco controlo de mim
com o cheiro do desejo
com o sabor do teu beijo

Sunday, October 15, 2006

Não te quero! Não te quero! Não te quero... Não te quer... Não te que... Não te... Não... Não me deixes!! Não te consigo resistir... Não te quero longe de mim... AAAAAAhhhhhhhhhh!!!!!!!!!!!!

Tuesday, September 26, 2006

o que não sei sentir

O que fazer quando não se sabe o que se sente? Não se sabe o que se sente. Não se sabe o que fazer. Dizer. Pensar. Gostar. Esta pressão de não saber o que se quer fazer. Quase que me mata. Que me impele a certos gestos que não sei porquê. Quando Aqueles sentimentos me arrebatam. Aquelas sensações. Quando tudo pára e fixo o olhar. Apenas o olhar. Não digo nada. Fica tudo por dizer. Há coisas que não se explicam. Há coisas que me invadem. E não se explicam. Não me explicam. Devaneios. O olhar fixa e tudo o resto balança. Roda. Treme. Furacão. Desvio o olhar. Desvio o meu coração. Um segundo. Treme. Um carrossel de sentimentos. Que não quero soltar. Que não sei soltar. Que não sei sentir. Que não estou preparada para receber. Nem para dar. Assusto-me. Comigo. Desvio a minha mente. Coisas banais. Ainda treme. Não sei o que sinto. Não sei o que fazer. Treme. Penso nas palavras que não disse. Que ninguém disse. Que nunca direi. No olhar que desvio. Tempo que não usei. Treme. Roda. Balança.

Friday, July 07, 2006

Parei para pensar em ti
E há quanto tempo tinhas partido
Pareciam já meses
Mas há poucos dias tinha sido

Deturpas as minhas percepções
Como se fossem plasticina
Consegues mexer bem lá no fundo
Nos meus sonhos de menina

Na inocência do teu medo
Brincas com a minha solidão
Depois abandonas-me
Tal brinquedo esquecido no chão

Deturpas os meus sentimentos
Com um teu poder qualquer
Voltas a mexer lá no fundo
Nos meus sonhos de mulher

No egoísmo da tua vingança
Jogas com o meu desejo
Quase que me matas
Quando tentas mais um beijo

Revolto-me quando percebo
Como me consegues controlar
Sem nada fazer por isso
Sem sequer reparar

Apareces de repente
E destróis-me à tua passagem
Transformas as minhas esperanças
Em mais uma miragem

Sofres com o que te fiz
E tens medo de tentar
Foges do passado
E do que ainda se vai passar

Apareço de repente
E arranco-te a certeza
Destruo-te com o meu medo
Acabo com a beleza

Sofro com o que te fiz
E tenho medo de tentar
Tento explicar o passado
E o que ainda se vai passar

Planeio todos os dias
Como te dar uma explicação
Dizer-te mesmo tudo
O que me passou no coração

Dizer-te que te quis demais
E por isso me perdi
Não soube o que fazer
Só soube fugir de ti

Dizer-te que vejo no mundo
Sempre um pouco de ti
O pedaço que te arranquei
E que está preso a mim

Sunday, May 21, 2006

Quisera eu lavar-me de ti

Quisera eu o poder
Poder de controlar esta força
Força que me arrebata
Que me invade
E me mata

Quisera calar este grito
Que enriquece o desejo e empobrece a razão
Que rasga o silencio
E espalha inquietação

Quisera esquecer o que passou
Foi pouco, não chegou
Invadir o espaço proibido
E iludir-me que tinha conseguido

Quisera apropriar a vontade
Que mexe o mundo
Moldá-la à minha maneira
Escondê-la bem no fundo

Quisera eu ter-te agora
Ter-te amanhã
Apoderar-me de ti
Estragar a tua mente sã

Quisera eu o poder
Para controlar toda a vontade
Para não lembrar de ti
Não te quero, é verdade!

Queria abandonar o meu corpo só
Tomar conta de mim
Evitar a dor
oh oh

Queria parar a tua vingança
Que me persegue
Não desiste
Nem descansa

Oh.
Quisera eu saber
Se és sempre tu que me assombras
Ou se sou eu que não sei viver

Queria que soubesses
Que não saí daqui
De onde me estagnaste
Estagnei por ti

Quisera separar-te de mim
Decidir o meu rumo
Porque me queimas assim
A minha alma já só tem fumo

Queria
Eu Queria
Saber o que fazer
Queria agir mal
Mas fazê-lo com prazer

Quisera eu apoderar-me daquele corpo
Aquecer o meu cerne frio
Nunca pensar duas vezes
Não faz mal, ninguém viu!

Quisera libertar as palavras
Que se escondem na minha alma
Têm tanto medo
Só gritam: vai com calma!

Queria andar com a minha vida
Desbloquear a minha mente
Mostrar-lhe a saída
Corre, é já ali à frente!

Quisera controlar a sua acção:
“Vá lá só uma vez
Não conto a ninguém
Segura na minha mão”

Queria dizer coisas belas
Mostrar-lhe o que sentia
Que palavras aquelas…
Foste tu, eu sabia!

Quisera estar-lhe na pele
Impregnar-lhe o meu cheiro
Talvez mais suave:
Um sentimento verdadeiro

Queria controlar o desejo que me assola
Ou queria usá-lo
Castigar a minha língua
Quando a cabra se enrola

Faço tudo para me livrar de ti
O meu desejo engana-me
Penso que consegui
E tu gritas: ahah ama-me!

Procuro-te por ai
Em quem dá por mim
Coitados… são bons
Mas nunca me amarão assim

Queria substituir-te
Lavar-te para fora de mim
Vai-te embora
Vê o brilho na falta de ti!

Quisera em tempos
Alguém melhor que tu
Tentei arduamente
Claro, não encontrei nenhum

Está sempre na minha frente
Uma grande cortina de cetim
Que me impede
Que me mata
Que me cobre de ti!

Tenho o teu amor preso a mim
A tua dor suja-me o cetim
E as lembranças ainda cá estão
Fofas como bolas de algodão

A tua imagem aparece sem avisar
Desabrocha como uma flor
Sempre quando não deve
Sempre quando há calor

Quero apenas descansar
Podias dar-me uma hipótese
Deixas-me apenas aqui
Foda-se
Quero lavar-me de ti!

Porque não tiras a tua maldição?
Perdoa a minha alma…
Deixa-a remediar…
Mata-me
Ou deixa-me descansar!

Monday, November 28, 2005

é tudo tão triste

é tão triste
ter a felicidade nos braços
e desperdiçá-la
é tão triste
saber que te tinha
e ter-te abandonado
é tão triste
enganar a própria alma
e maguar-te com calma
é tão triste
como eu te fiz sofrer
e como assim acabei por me perder
é tão triste
estar sem ti
sabendo que pudia não ser assim
é triste
já não te ter
é triste
não puder voltar atrás
é triste
ter de te ver
e saber que não mais me amarás