Quisera eu lavar-me de ti
Quisera eu o poder
Poder de controlar esta força
Força que me arrebata
Que me invade
E me mata
Quisera calar este grito
Que enriquece o desejo e empobrece a razão
Que rasga o silencio
E espalha inquietação
Quisera esquecer o que passou
Foi pouco, não chegou
Invadir o espaço proibido
E iludir-me que tinha conseguido
Quisera apropriar a vontade
Que mexe o mundo
Moldá-la à minha maneira
Escondê-la bem no fundo
Quisera eu ter-te agora
Ter-te amanhã
Apoderar-me de ti
Estragar a tua mente sã
Quisera eu o poder
Para controlar toda a vontade
Para não lembrar de ti
Não te quero, é verdade!
Queria abandonar o meu corpo só
Tomar conta de mim
Evitar a dor
oh oh
Queria parar a tua vingança
Que me persegue
Não desiste
Nem descansa
Oh.
Quisera eu saber
Se és sempre tu que me assombras
Ou se sou eu que não sei viver
Queria que soubesses
Que não saí daqui
De onde me estagnaste
Estagnei por ti
Quisera separar-te de mim
Decidir o meu rumo
Porque me queimas assim
A minha alma já só tem fumo
Queria
Eu Queria
Saber o que fazer
Queria agir mal
Mas fazê-lo com prazer
Quisera eu apoderar-me daquele corpo
Aquecer o meu cerne frio
Nunca pensar duas vezes
Não faz mal, ninguém viu!
Quisera libertar as palavras
Que se escondem na minha alma
Têm tanto medo
Só gritam: vai com calma!
Queria andar com a minha vida
Desbloquear a minha mente
Mostrar-lhe a saída
Corre, é já ali à frente!
Quisera controlar a sua acção:
“Vá lá só uma vez
Não conto a ninguém
Segura na minha mão”
Queria dizer coisas belas
Mostrar-lhe o que sentia
Que palavras aquelas…
Foste tu, eu sabia!
Quisera estar-lhe na pele
Impregnar-lhe o meu cheiro
Talvez mais suave:
Um sentimento verdadeiro
Queria controlar o desejo que me assola
Ou queria usá-lo
Castigar a minha língua
Quando a cabra se enrola
Faço tudo para me livrar de ti
O meu desejo engana-me
Penso que consegui
E tu gritas: ahah ama-me!
Procuro-te por ai
Em quem dá por mim
Coitados… são bons
Mas nunca me amarão assim
Queria substituir-te
Lavar-te para fora de mim
Vai-te embora
Vê o brilho na falta de ti!
Quisera em tempos
Alguém melhor que tu
Tentei arduamente
Claro, não encontrei nenhum
Está sempre na minha frente
Uma grande cortina de cetim
Que me impede
Que me mata
Que me cobre de ti!
Tenho o teu amor preso a mim
A tua dor suja-me o cetim
E as lembranças ainda cá estão
Fofas como bolas de algodão
A tua imagem aparece sem avisar
Desabrocha como uma flor
Sempre quando não deve
Sempre quando há calor
Quero apenas descansar
Podias dar-me uma hipótese
Deixas-me apenas aqui
Foda-se
Quero lavar-me de ti!
Porque não tiras a tua maldição?
Perdoa a minha alma…
Deixa-a remediar…
Mata-me
Ou deixa-me descansar!
Poder de controlar esta força
Força que me arrebata
Que me invade
E me mata
Quisera calar este grito
Que enriquece o desejo e empobrece a razão
Que rasga o silencio
E espalha inquietação
Quisera esquecer o que passou
Foi pouco, não chegou
Invadir o espaço proibido
E iludir-me que tinha conseguido
Quisera apropriar a vontade
Que mexe o mundo
Moldá-la à minha maneira
Escondê-la bem no fundo
Quisera eu ter-te agora
Ter-te amanhã
Apoderar-me de ti
Estragar a tua mente sã
Quisera eu o poder
Para controlar toda a vontade
Para não lembrar de ti
Não te quero, é verdade!
Queria abandonar o meu corpo só
Tomar conta de mim
Evitar a dor
oh oh
Queria parar a tua vingança
Que me persegue
Não desiste
Nem descansa
Oh.
Quisera eu saber
Se és sempre tu que me assombras
Ou se sou eu que não sei viver
Queria que soubesses
Que não saí daqui
De onde me estagnaste
Estagnei por ti
Quisera separar-te de mim
Decidir o meu rumo
Porque me queimas assim
A minha alma já só tem fumo
Queria
Eu Queria
Saber o que fazer
Queria agir mal
Mas fazê-lo com prazer
Quisera eu apoderar-me daquele corpo
Aquecer o meu cerne frio
Nunca pensar duas vezes
Não faz mal, ninguém viu!
Quisera libertar as palavras
Que se escondem na minha alma
Têm tanto medo
Só gritam: vai com calma!
Queria andar com a minha vida
Desbloquear a minha mente
Mostrar-lhe a saída
Corre, é já ali à frente!
Quisera controlar a sua acção:
“Vá lá só uma vez
Não conto a ninguém
Segura na minha mão”
Queria dizer coisas belas
Mostrar-lhe o que sentia
Que palavras aquelas…
Foste tu, eu sabia!
Quisera estar-lhe na pele
Impregnar-lhe o meu cheiro
Talvez mais suave:
Um sentimento verdadeiro
Queria controlar o desejo que me assola
Ou queria usá-lo
Castigar a minha língua
Quando a cabra se enrola
Faço tudo para me livrar de ti
O meu desejo engana-me
Penso que consegui
E tu gritas: ahah ama-me!
Procuro-te por ai
Em quem dá por mim
Coitados… são bons
Mas nunca me amarão assim
Queria substituir-te
Lavar-te para fora de mim
Vai-te embora
Vê o brilho na falta de ti!
Quisera em tempos
Alguém melhor que tu
Tentei arduamente
Claro, não encontrei nenhum
Está sempre na minha frente
Uma grande cortina de cetim
Que me impede
Que me mata
Que me cobre de ti!
Tenho o teu amor preso a mim
A tua dor suja-me o cetim
E as lembranças ainda cá estão
Fofas como bolas de algodão
A tua imagem aparece sem avisar
Desabrocha como uma flor
Sempre quando não deve
Sempre quando há calor
Quero apenas descansar
Podias dar-me uma hipótese
Deixas-me apenas aqui
Foda-se
Quero lavar-me de ti!
Porque não tiras a tua maldição?
Perdoa a minha alma…
Deixa-a remediar…
Mata-me
Ou deixa-me descansar!